sábado, 21 de novembro de 2009

Onde vamos parar, conterrâneos?

Caro Reginaldo! Concordo com muito do que refletiu e venho reforçar seu realismo e não pessimismo como pensou, pois a história vem confirmar sua reflexão: em 1990, o Dep Felipe Coelho foi eleito quase perdendo; em 1994, o candidato local obteve no município cerca de 9.000 votos; em 1998 caiu para 7.000; em 2002, 5.000; e em 2006 (o professor aqui! Rs), 2.000 (se bem que só foram 40 dias de “campanha”, sem modéstia! Rs). Ora, esses números mostram o declínio político-elitoral-econômico-social-cultural por que vem passando o povo “de Ouricuri” que, na verdade, já não é mais tão de Ouricuri pois muitos conterrâneos nossos não têm a mínima idéia da importância deste lugar para Pernambuco, não conhece sua história, não aposta nos seus potenciais naturais e econômicos nem participa de nada que busque o crescimento coletivo nas organizações sociais, ocupando-se apenas da mazela trazida pelo capitalismo mundial, o barriguismo (“se meus intestinos já estão cheios, isso já me basta”, pensa e age boa parte do povo de Ouricuri). Hoje somos um rebanho de ovelhas sem pastor, onde existem 10 tribos políticas girando em torno de outras duas que representam o lado podre da corrupção, impunidade, violência no trânsito e contra pessoas e patrimônio, analfabetismo, mortalidade infantil, miséria e fome nunca vistos na Terra dos “Voluntários” da Pátria (Voluntários?! Muitos foram à força e a pé a Recife para de lá não voltarem mais!). Qual será a solução possível a este lugar? Espero que algum amigo(a) possa refletir e sugerir algo.

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